IPVA
Golpe do IPVA: saiba como identificar e evitar fraudes!
Salve, Motorista! Você sabia que existem pessoas aplicando golpes relacionados ao pagamento do Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor (IPVA)? […]
Olá, Motorista! Você sabe como funciona o teste do bafômetro? Entender como é estabelecida a lei que proíbe a combinação de álcool e direção é fundamental.
Neste artigo, esclarecemos as principais dúvidas relacionadas ao aparelho. Se você quer saber mais sobre o tema, acompanhe o texto até o fim!
O bafômetro é um aparelho usado em blitz de trânsito para detectar a presença de bebida alcoólica no corpo do condutor. Por medir a concentração de álcool etílico no organismo, o dispositivo é tecnicamente chamado de “etilômetro”.
O visor do aparelho, por meio de reações químicas, mostra a quantidade álcool ingerida pelo motorista abordado. Assim, o teste permite com que os condutores embriagados sejam identificados, punidos e retirados das vias para evitar acidentes de trânsito.
O etilômetro funciona por meio de reações químicas baseadas na presença de álcool etílico. Os aparelhos mais conhecidos utilizam diclomato de potássio e célula de combustível como reagentes.
Para ser colocado em uso, o dispositivo deve ser aprovado pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) e passar por revisão periodicamente.
Para realizar a teste, é preciso assoprar o tubo descartável conectado ao aparelho por alguns segundos. O ar expelido reagirá com o oxigênio presente no dispositivo por meio de um catalisador, liberando elétrons de ácido acético e íons de hidrogênio.
Em seguida, os elétrons passarão por um fio condutor, gerando uma corrente elétrica. Por fim, um medidor presente no aparelho apresentará a concentração de álcool no organismo. Desse modo, quanto maior for essa corrente elétrica, mais alto será o nível de alcoolemia.
O artigo 276 do Código de Trânsito (CTB) estabelece penalidades a qualquer quantidade de álcool por litro de sangue ou de ar alveolar do condutor. O parágrafo determina ainda, que as porcentagens de tolerância são determinadas pelo Contran, como mostrado ao longo do artigo.
O órgão prevê resultado positivo quando for igual ou superior a 0,05 miligrama de álcool por litro de ar alveolar. Essa medida é estabelecida de acordo com margem de erro de 0,04 mg/L relacionada à aferição do dispositivo. Entenda mais sobre isso a seguir:
A resolução Contran nº 432/2013, em seu anexo I, apresenta uma tabela com as medidas referenciais para cada tipo de punição no teste do etilômetro, descontando a margem de erro, que é de 0,04mg/L de ar alveolar.
Dessa forma, um resultado que apresente a mesma medida da margem de erro, será o mesmo que zero, não configurando infração. De acordo a tabela, para que o resultado de 0,01 mg/L seja apresentado na tela do dispositivo, a medição deve ser 0,05 mg/L.
Porém, se o resultado do teste ficar entre 0,05 mg/L a 0,33 mg/L, o condutor terá que responder administrativamente por cometer uma infração considerada gravíssima. Nesse caso, é possível recorrer à multa.
Contudo, existem situações que podem ser consideradas crime de trânsito. Para isso, segundo a tabela do Contran, o resultado do etilômetro deve ser igual ou superior 0,34 mg/L. Dessa forma, o condutor sofre pena de detenção de seis meses a três anos, além de multa e suspensão da habilitação.
Retomando:
A lei nº 11.705, de junho de 2008, também conhecida como Lei Seca, foi aprovada com o objetivo de reduzir os acidentes de trânsito causados por motoristas embriagados ao estabelecer tolerância zero ao consumo de álcool e proibir a venda de bebidas alcoólicas em rodovias federais (BRs).
Diversas alterações foram feitas com o passar dos anos para tornar a lei mais rígida em relação ao ato de dirigir sob efeito de álcool. Em 2012, entrou em vigor a lei nº 12.760, que determina a multiplicação por dez do valor da multa gravíssima.
A última modificação foi em 2016, com a publicação da lei nº 13.281, incluindo o artigo 165-A ao CTB. A atualização prevê punições àqueles que se recusarem a fazer o teste do bafômetro. Sendo essa, uma das medidas mais polêmicas em torno da Lei Seca.
O artigo 258 do CTB classifica as infrações em leves, médias e gravíssimas. No entanto, as multas gravíssimas podem sofrer a incidência de fatores multiplicadores, os quais podem aumentar o valor a ser pago em até 60 vezes.
De acordo com o artigo 165 do Código de Transito Brasileiro (CTB), o condutor que dirigir sob influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa está cometendo uma infração de natureza gravíssima e terá que pagar o valor da multa multiplicado por dez.
O motorista que apresentar resultado positivo para álcool, será multado em R$2.934,70, levando em conta o fator multiplicador. Se for flagrado dirigindo alcoolizado mais de uma vez em um período de 12 meses, o valor dobra para R$5.869,40.
Se você foi multado por testar positivo no bafômetro ou por alguma outra infração de trânsito e não sabe onde pagar, fique tranquilo(a), estamos aqui para te ajudar.
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Conforme o artigo 165 do CTB, a infração é autossuspensiva, ou seja, aqueles que forem flagrados no teste do bafômetro, ficarão com a carteira de habilitação suspensa por 12 meses. Se o motorista for reincidente, o período de suspensão da CNH será aumentado para dois anos.
Ei, Motorista, já que você chegou até aqui, achamos que também vai gostar de saber disso:
Muitas pessoas se perguntam se o teste do bafômetro é obrigatório e a resposta você descobre agora.
O artigo 5º, inciso LXIII da Constituição Federal garante o direito de permanecer calado a qualquer cidadão que esteja respondendo a um procedimento administrativo. Dessa forma, durante a blitz, o motorista não pode ser obrigado a se submeter ao teste do bafômetro.
Mas a recusa não é tão simples quanto parece. Quem optar por não fazer o teste, sofrerá as mesmas penalidades aplicadas em caso de embriaguez comprovada, conforme previsto no artigo 165-A do Código de Trânsito.
No entanto, além do bafômetro, existem sinais que podem indicar alteração da capacidade psicomotora e que podem ser comprovados por meio de vídeos, exame clínico, perícia, teste de alcoolemia e prova testemunhal.
Alguns dos indícios do consumo da bebida são: sonolência, olhos vermelhos, odor de álcool no hálito, agressividade, dificuldade no equilíbrio e falta de memória. Para comprovar a situação, a autoridade deva considerar mais de um desses sinais.
De acordo com o artigo 165-A do CTB, a multa por recusa de bafômetro é a mesma prevista aos condutores que apresentarem qualquer porcentagem de álcool no organismo, ou seja, R$2.934,70.
Nesse caso, como em todas as outras infrações de trânsito, o motorista também tem o direito constitucional de recorrer à multa. Este vídeo do DOK dá dicas de como fazer isso!
Ao se recusar a fazer o teste, a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) também ficará suspensa por 12 meses, ou seja, é o mesmo período daqueles que dirigirem sob efeito de álcool. Sendo assim, se o motorista for reincidente em não baforar o dispositivo, o prazo de suspensão aumenta para dois anos.
Não há um tempo exato porque cada organismo é único, apresentando prazos diferentes em relação à absorção da bebida. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, a ingestão de álcool pode ser detectada pelo bafômetro até 12 horas depois do consumo.
Contudo, há estudos que dizem que 90% do álcool ingerido é absorvido durante a primeira hora. Mas é preciso estar atento, quanto maior o teor alcoólico, mais tempo seu corpo levará para absorver a substância. Portanto, a melhor opção será sempre beber e não dirigir.
O consumo de cerveja sem álcool não aparece no bafômetro desde que a ingestão seja moderada. De acordo com o Inmetro, cervejas com até 0,5% de teor alcoólico podem ser consideradas “sem álcool” mesmo contendo a substância.
Sendo assim, motoristas devem ter um certo cuidado ao ingerir grandes quantidades desse tipo de bebida porque o acúmulo do baixo teor alcoólico pode ser acusado no etilômetro. Desse modo, ao comprar a bebida antes de dirigir, fique de olho na porcentagem apresentada na lata.
Alguns medicamentos podem interferir no resultado do teste, como remédios homeopáticos, visto que contêm certa porcentagem de álcool. Nesses casos, como a concentração da substância é muito baixa, o condutor poderá fazer uma contraprova depois de 15 minutos.
No entanto, como falado no caso da cerveja zero álcool, é preciso prestar atenção para não haver acúmulo do baixo teor alcoólico.
Como dito no decorrer deste texto, o aparelho identifica qualquer quantidade de álcool no corpo. Agora, você deve estar se perguntando “mas se eu comer um bombom de licor também serei penalizado?”. Depende de quantidade de chocolate que foi consumida.
De acordo com uma matéria produzida pela Revista Super Interessante na editoria Mundo Estranho, em 2012 e atualizada em 2018, seria preciso uma mulher (de 50kg) consumir mais de três bombons (cada um com 6ml de licor) para constar álcool no sangue. Enquanto no caso de um homem de 70kg, o limite dobra para seis doces.
Mas não precisa se preocupar, isso só acontecerá se você for parado em uma blitz logo após ingerir o bombom.
Em entrevista para o Portal Terra, a hepatologista Débora Dourado, afirma que o álcool presente no chocolate é absorvido pelo organismo em até 20 minutos, ou seja, não afeta o funcionamento das células nervosas.
O bafômetro é um aparelho bastante conhecido pela maioria dos condutores. Esse dispositivo é baforado pelos indivíduos abordados por agentes de trânsito e é por meio dele que a taxa de álcool no organismo é identificada.
De acordo com a Constituição Federal, o condutor tem o direito de não produzir provas contra si mesmo, ou seja, não pode ser obrigado a soprar o bafômetro.
No entanto, o motorista que se recusar a baforar o dispositivo sofrerá as mesmas penalidades de quem testar positivo, previstas no artigo 165-A do CTB:
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O ar expelido reagirá com o oxigênio presente no dispositivo por meio de um catalisador, liberando elétrons de ácido acético e íons de hidrogênio que passarão por um fio condutor, gerando uma corrente elétrica, que será medida e por fim a concentração de álcool no corpo é apresentada.
Feita por agentes de trânsito ou policiais, a fiscalização pode ocorrer em blitz ou em qualquer lugar e horário. Além do bafômetro, também é possível confirmar o consumo de álcool ou outra substância psicoativa por meio de exames laboratoriais e sinais físicos.
Geralmente, esse tipo de aparelho não possui o selo do Inmetro, ou seja, não é tão eficaz quanto os dispositivos utilizados pela Polícia, isso porque não identificam com precisão a quantidade de álcool no organismo, massa corporal, capacidade pulmonar etc.
Formado em Análise de Sistemas e Marketing Digital, Gregory Packs é o fundador do DOK Despachante, o primeiro despachante online do estado de São Paulo. Com uma visão inovadora, ele revolucionou a maneira que as pessoas fazem seus documentos veiculares, disponibilizando uma plataforma 100% online que facilita e agiliza esse processo, oferecendo diversos serviços de forma simples, segura e eficiente, como consulta e pagamento de licenciamento, IPVA, multas, entre outros. Atualmente, o DOK já atendeu mais de 200 mil motoristas e está sempre em busca de oferecer os melhores serviços e experiência aos seus clientes.
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