Multas de Trânsito
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Salve, Motorista! Você tem a intenção de comprar um carro seminovo? Ou quer adquirir seu automóvel com o auxílio de financiamento? Então, você já deve ter visto a expressão “alienação fiduciária” muitas vezes.
E, mesmo se você vive uma situação diferente e acabou de quitar seu carro, ainda assim é importante entender como retirar a alienação fiduciária do veículo.
Neste artigo, nós, do DOK Despachante, explicaremos o que significa alienação fiduciária, seus diferentes aspectos, bem como os procedimentos e riscos associados ao processo.
A alienação fiduciária é um termo que frequentemente surge no contexto de transações financeiras envolvendo veículos e imóveis, como uma categoria de gravame.
De acordo com a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), a alienação fiduciária é um tipo de contrato firmado por instituições financeiras, em que o devedor (fiduciante) transfere a propriedade de um bem ao credor (fiduciário) como garantia do pagamento da dívida.
Essa transferência é temporária, e o devedor continua utilizando o bem alienado enquanto cumpre com suas obrigações financeiras.
Em caso de inadimplência, o credor pode tomar posse do bem, assim, pedindo a busca e apreensão do carro alienado.
O termo “alienação fiduciária gravame” é utilizado para se referir à restrição de propriedade presente no registro de um veículo no Departamento Estadual de Trânsito (Detran).
Gravame é um cadastro feito no Sistema Nacional de Trânsito (SNT) para apontar que o veículo está vinculado a algum contrato, como o de financiamento por alienação fiduciária, por exemplo.
Isso impede a transferência de propriedade sem a devida autorização do credor.
Quem precisa de um financiamento ou empréstimo deve conceder alguma garantia para o banco ou instituição financeira de que vai quitar a dívida.
A alienação fiduciária de veículo é um instrumento jurídico em que o proprietário utiliza o automóvel como garantia para um empréstimo.
Até a quitação da dívida, o automóvel fica alienado para o banco, ou seja, o carro fica à disposição da instituição financeira e pode ser recuperado caso a pessoa não pague a dívida do financiamento.
Dessa forma, o banco tem a garantia de que não ficará no prejuízo em caso de inadimplência.
A alienação fiduciária por meio de Crédito Direto ao Consumidor (CDC), é uma das modalidades mais comuns de financiamento de veículos.
Desde o começo do contrato, o carro ou moto fica no nome do comprador, mas constará no gravame a informação de que o bem alienado, está alienado para o banco ou instituição financeira.
O veículo adquirido é dado em garantia ao credor, que se torna o proprietário fiduciário. A posse direta do veículo fica com o comprador (devedor), mas o credor fiduciário tem o direito de retomá-lo em caso de inadimplência.
Essa informação só é retirada após o devedor quitar todas as prestações. Depois disso, é de responsabilidade do banco informar o fim do pagamento da dívida para o Detran.
A alienação fiduciária também é aplicada em contratos de leasing. Nesse caso, o bem (como um veículo) é adquirido pela instituição financeira e alugado ao cliente.
Durante o período de leasing, o cliente tem a posse e o uso do bem, mas o proprietário fiduciário mantém a propriedade. Ao final do contrato, o cliente tem a opção de adquirir o bem alienado por um valor residual.
Quando a alienação fiduciária é leasing, depois de pagar as prestações do financiamento, o banco comunica a desalienação em até 10 dias corridos. Entretanto, alguns protocolos precisam ser cumpridos.
Deve ser enviada ao banco uma carta registrada com os documentos do veículo alienado, como o Certificado de Registro do Veículo (CRV) e o Aviso de Recebimento (AR).
A instituição financeira vai preencher o recibo de transferência de propriedade, incluindo data, assinatura e reconhecimento de firma. Depois, o proprietário deve assinar, reconhecer firma e transferir o veículo para o próprio nome.
A presença do termo “alienação fiduciária” no documento do veículo, como o Certificado de Registro de Veículo (CRV), tem o propósito de informar que há uma restrição administrativa na propriedade.
Isso significa que o veículo está sujeito a um contrato de alienação fiduciária, e não pode ser transferido para terceiros sem a devida autorização do credor.
Como já citado anteriormente, a alienação fiduciária do veículo só é retirada após a quitação de todas as dívidas do automóvel.
Se isso não acontecer, o dono do veículo deve informar o banco sobre o fato, comprovar que pagou o financiamento e pedir a baixa do gravame.
Ei, Motorista! Se você chegou até aqui, achamos que também vai gostar de saber disso. Confira:
Para retirar a alienação fiduciária do documento do veículo, é necessário quitar integralmente a dívida com o credor fiduciário. Isso inclui IPVA, multas, seguro obrigatório, entre outras.
Após o pagamento, o credor emite uma carta de quitação ou termo de liberação da alienação fiduciária. Com esse documento em mãos, o proprietário do veículo deve solicitar a atualização do CRV e o Certificado de Registro de Licenciamento do Veículo (CRLV) junto ao órgão de trânsito competente.
Esse processo é diferente em cada Estado do país, já que é de responsabilidade de cada Detran. O prazo para o envio do termo de quitação por parte do credor é de 30 dias.
A comercialização de veículos com alienação fiduciária não está proibida, sendo inclusive muito comum. Entretanto, é fundamental verificar a situação do bem alienado.
Recomenda-se assegurar que todas as obrigações financeiras estejam em dia e que o vendedor esteja autorizado a transferir a propriedade.
Solicite uma certidão negativa de débitos ou os documentos de registro do veículo para você mesmo conferir se há débitos no site do Detran. Nesse caso, é necessário o número da placa e do RENAVAM do veículo.
Uma vez que o carro esteja alienado, é possível fazer uma negociação no valor do veículo. Você pode conseguir um desconto no valor que resta para terminar o financiamento.
Se tiver alguma parcela em atraso, o acréscimo dos juros deve ser considerado para a dívida ser totalmente paga. Afinal, quem está comprando será responsável por quitar todas as parcelas restantes do financiamento.
Fechou o negócio? Vá até a instituição responsável pelo financiamento e solicite a transferência de proprietário. A financiadora fará uma análise do perfil do novo comprador.
Para fazer a transferência, portanto, será preciso pagar as taxas cobradas pelo Detran. Essa é uma responsabilidade que pode ser atribuída tanto ao comprador quanto ao vendedor, tudo depende da negociação.
É comum sentir-se inseguro ao comprar um veículo com restrição administrativa, mas se forem tomados todos os cuidados e houver assessoria adequada da instituição financeira, a operação poderá ser bastante segura para todas as partes.
O principal documento que protege as pessoas em todo tipo de negociação é o contrato. Portanto, tenha atenção a isso!
Vale lembrar que aqueles documentos feitos entre vendedor e comprador, chamados de “contratos de gaveta”, ainda que tenham assinatura reconhecida em cartório, não têm validade jurídica.
Outro cuidado fundamental é calcular o tempo que falta para quitar o financiamento, o valor das parcelas e os juros cobrados.
Desse modo, é possível avaliar se vale a pena fazer essa compra e se as prestações são condizentes com sua capacidade de pagamento.
Caso esteja fora do seu orçamento, uma opção é fazer a portabilidade de crédito, escolhendo uma instituição financeira que ofereça melhores condições para o pagamento.
Se você ainda não decidiu se vale a pena fazer a alienação fiduciária do seu veículo, entenda melhor quais sãos as vantagens e desvantagens de optar por essa modalidade de financiamento:
Como vantagem, a alienação fiduciária oferece maior quantidade de parcelas e menores taxas de juros, além da facilidade em contratar o serviço por meio de bancos e instituições financeiras. E, ao final, a transferência de propriedade também é simples!
Como desvantagens, o financiamento pode levar anos para ser quitado e, por isso, nesse tempo, o bem não é completamente seu por conta da restrição administrativa.
Além disso, existe o risco de perder o veículo alienado caso você não consiga quitar todas as parcelas.
Segundo o site do Detran-SP, a alienação fiduciária confere a garantia de que o veículo financiado não será objeto de outra operação ao mesmo tempo.
O CRV ficará em nome do devedor fiduciário, mas com os termos “Alienação fiduciária” e a indicação do credor fiduciário anotados no campo “observações”.
Para quem comprou o veículo, a retirada da alienação fiduciária do documento é feita automaticamente pela financeira vinculada ao Sistema Nacional de Gravames (SNG) quando é realizada a quitação completa.
Após isso, o proprietário deverá providenciar um novo documento do veículo (CRV) com a anotação do gravame atualizada.
Nesse sentido, o art. 123 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê que “será obrigatória a expedição de novo Certificado de Registro de Veículo quando for transferida a propriedade”.
Ao considerar a compra ou financiamento de um veículo, ou imóvel com alienação fiduciária, é recomendável obter informações detalhadas, realizar pesquisas e buscar aconselhamento especializado para evitar riscos e garantir uma transação segura e tranquila.
Aqui no DOK Despachante você encontra os mais diversos serviços para o seu automóvel, desde o pagamento parcelado do IPVA até a quitação do licenciamento, tudo de forma online e sem perder tempo em filas e longas esperas, inclusive a transferência de veículo.
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O número do RENAVAM está localizado no canto superior esquerdo do CRLV. Entretanto, também é possível localizá-lo no Portal de Serviços do SENATRAN via www.gov.br.
Caso o devedor fiduciante não realize o pagamento no prazo, o credor fiduciário terá o direito de requerer a propriedade definitiva do bem alienado por meio de processo extrajudicial diretamente no Cartório.
Qualquer pessoa, física ou jurídica, pode ser credora ou devedora em um contrato desse tipo.
Formado em Análise de Sistemas e Marketing Digital, Gregory Packs é o fundador do DOK Despachante, o primeiro despachante online do estado de São Paulo. Com uma visão inovadora, ele revolucionou a maneira que as pessoas fazem seus documentos veiculares, disponibilizando uma plataforma 100% online que facilita e agiliza esse processo, oferecendo diversos serviços de forma simples, segura e eficiente, como consulta e pagamento de licenciamento, IPVA, multas, entre outros. Atualmente, o DOK já atendeu mais de 200 mil motoristas e está sempre em busca de oferecer os melhores serviços e experiência aos seus clientes.
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