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Comparamos 5 Carros com sistema ADAS: veja o que descobrimos
Salve, Motorista! O Brasil está num momento promissor na indústria automotiva com a expansão dos carros com sistema ADAS, isto […]
Salve, Motorista! Com o avanço da tecnologia, também ocorreu a evolução do radar de velocidade, que se tornou muito mais eficiente em captar infrações.
Os radares não servem apenas para registro de multas: eles ajudam a identificar veículos furtados ou clonados, emitem alarmes em caso de acidentes de trânsito e permitem uma fiscalização mais justa.
Motorista, entenda melhor sobre como funciona um radar de velocidade e saiba como evitar as multas.
A fiscalização por radares de velocidade na grande São Paulo foi iniciada em 1997, e a implementação reduziu em 31% os acidentes com vítimas fatais nos anos seguintes, segundo informações da Prefeitura de São Paulo.
Com o passar do tempo, os radares passaram por melhorias tecnológicas, permitindo a identificação das infrações de uma forma bem mais eficiente.
Atualmente, existem cinco tipos de radares com diferentes meios de aferição, mas todos têm como objetivo principal captar as infrações cometidas por excesso de velocidade. Veja a seguir como identificá-los.
O radar fixo é chamado popularmente de “pardal de trânsito” e tem instalação definitiva. Seu funcionamento acontece por meio da colocação de sensores eletromagnéticos no asfalto.
Quando um veículo passa pelos sensores, o radar calcula o tempo entre o primeiro e o segundo sensor. Mais à frente, um terceiro sensor confirmará a análise da velocidade e registrará a placa com uma câmera, registrando também a data, hora e local da infração.
O radar móvel é geralmente utilizado com um tripé ou veículo parado e faz a emissão de micro-ondas ou laser para detectar a velocidade de um automóvel.
Em média, o equipamento consegue medir um veículo em até 2km de distância e também tem câmera de registro.
Os radares móveis são instalados dentro dos veículos dos agentes de trânsito, ou seja, permanecem em movimento com os carros.
O registro da infração é feito imediatamente quando o condutor passa pela viatura em uma velocidade acima da permitida.
Os radares portáteis são do tipo “pistola” e funcionam com a emissão de ondas de rádio que saem do aparelho, rebatem no veículo e voltam para o sensor.
Este tipo de radar consegue medir apenas um veículo por vez.
O radar inteligente conta com a tecnologia COR – Reconhecimento Óptico de Caracteres, que faz a leitura de todas as características do veículo e consegue obter informações sobre a documentação e histórico.
O monitoramento é feito por inteligência artificial e é bem mais difícil de burlar. O radar inteligente pode identificar, inclusive, quando o condutor reduziu a velocidade momentos antes de passar pelo percurso.
Alguns desses radares contêm um sistema que identifica e sinaliza acidentes no exato momento em que acontecem, permitindo que o socorro chegue mais rápido ao local da ocorrência.
A regularização dos radares é feita pela Resolução no 798 do Conselho Nacional de Trânsito, que diz respeito a permissão do uso do equipamento, requisitos técnicos e local de instalação.
No geral, a resolução determina que os radares devem ter a aprovação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) na fabricação e em vistorias periódicas.
Nas vias urbanas, a distância entre os radares não pode ser menor que 500 metros, e, nas vias rurais, deve-se respeitar o intervalo de 2.500 metros.
Outra observação importante, Motorista, é que os radares não podem estar escondidos atrás de arbustos ou obstáculos que prejudiquem a visualização.
Os radares não precisam ser identificados com placa, porém, as vias devem contar com sinalização de velocidade.
Apesar da alta tecnologia, os radares podem sofrer alguma variação de medição. Por conta disso, o Contran considera uma margem de erro de 7km/h.
Nas vias de até 100km/h, basta somar 7km/h ao limite determinado. Para vias de velocidade maior que 100km/h, a soma é feita somando 7% do total da velocidade máxima permitida.
Vale lembrar, Motorista, que as multas por excesso de velocidade variam conforme a infração:
Ei, Motorista! Se você chegou até aqui, achamos que também vai precisar saber disso. Confira:
Os detectores conseguem captar o sinal emitido pelo radar e alertar o condutor sobre a localização do dispositivo nas vias, além de interferirem nas ondas e mudarem a sua frequência.
Isso “confunde” a recaptação do radar, e o automóvel pode passar pelo dispositivo sem ser identificado.
Os aplicativos de GPS possuem um sistema parecido, porém, o alerta da presença de radares não é uma prática ilegal.
O Artigo 230, parágrafo III do Código de Trânsito Brasileiro, considera dispositivo antirradar o equipamento que interfere nas ondas de rádio ou prejudica a leitura da placa do veículo, como é o caso dos adesivos antirradar.
O condutor que desrespeitar a regra comete infração gravíssima, com multa de R$293,47, além da remoção do veículo, caso seja abordado por um agente de trânsito.
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Normalmente, vias mais movimentadas tendem a registrar mais infrações, seja pela quantidade de veículos ou pelo estresse gerado nos horários de pico.
Segundo os dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o radar que mais registrou multas de velocidade foi o da pista da marginal Tietê, no sentido Ayrton Senna/ Castelo Branco.
Os dados são de 2022, com registros feitos até o mês de setembro. Foram identificadas mais de 60 mil infrações.
O segundo lugar ficou com a avenida Professor Abraão de Morais, no sentido Imigrantes/Ipiranga, com 54.448 multas, sendo a maioria por excesso de velocidade.
Em terceiro lugar, com pouco mais de 50 mil registros, está o radar da avenida Assis Chateaubriand próximo à ponte das Bandeiras.
Atualmente, a cidade de São Paulo conta com cerca de 870 radares, portanto, fique sempre atento nos pontos com maior tráfego para não levar multa.
Os radares de velocidade são uma maneira de fiscalização inteligente, que permite o registro da infração em tempo real, com identificação precisa sobre o veículo e o condutor.
O sistema de radares também ajuda a reduzir fraudes, como roubo e clonagem de automóveis, além de baixar número de acidentes causados pelo excesso de velocidade.
Vale ressaltar, Motorista, que graças à tecnologia, está mais difícil de burlar os radares, pois muitos deles já conseguem congelar a imagem de veículos em altíssima velocidade.
E, para não levar multa, é necessário sempre atentar-se à sinalização de trânsito e à prática da direção defensiva, principalmente nas vias mais movimentadas.
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Os radares funcionam 24h, mas o monitoramento pode ser desligado em horários específicos se o órgão de trânsito responsável determinar. Por exemplo, se o tráfego em uma via for proibido entre 6h e 18h, o radar pode ser temporariamente suspenso.
Sim. Todos os radares contam com um sistema de câmera e identificação de placa que consegue flagrar o automóvel que desrespeitar o rodízio.
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